Em 1939, o Dr. Jonas de Faria Castro (na foto, o primeiro da direita para a esquerda), médico e professor associado do Dr. Rui Ferraz de Carvalho (na foto, o primeiro da esquerda para a direita), professor e advogado, tiveram a idéia de fundar um estabelecimento particular de Ensino Secundário. Começava a tomar forma uma das histórias mais bem sucedidas do ambiente de estabelecimentos de educação em Londrina.

Em 1940, os dois professores criam o Ginásio Londrinense - Colossinho, situado inicialmente à rua Santos, no centro de Londrina. Já no ano seguinte, a novata instituição passa a oferecer também cursos primários e de preparação para candidatos ao ensino superior.

O cunho evangélico do Londrinense é estimulado por Zaquel de Melo (na foto, o segundo da esquerda para a direita), ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil e Bacharel em Teologia, que se muda para Londrina em 1944. O professor se associa ao Ginásio, e com ajuda igrejas evangélicas da cidade, funda, em maio de 45, o Instituto Filadélfia de Londrina, uma Sociedade Civil de Evangélicos Brasileiros.

Cumpridos todos os trâmites legais, a instituição passa a sonhar cada vez mais alto, de forma a se manter útil a toda a comunidade londrinense. Após a oferta de cursos em todos os níveis do ensino de 1o e 2o graus, o passo natural era a constituição de uma rede de cursos superiores. Em 1969, o instituto é totalmente reogarnizado e passa a abrigar o Centro Universitário de Londrina, Cesulon, que mais tarde é renomeado Centro de EstudosSuperiores de Londrina, sob a mesma sigla, e hoje UniFil - Centro Universitário Filadélfia.

Desde então, tanto o Colégio Londrinense quanto a UniFil não pararam de crescer.A marca Filadélfia hoje é sinônimo de educação de boa qualidade, que se traduz não só no ótimo desempenho de seus alunos de ensino fundamental e médio em competições esportivas, ou nos bons profissionais oriundos dos bancos do Colégio e da UniFil. O Instituto antes obtém seu diferencial graças ao seu direcionamento evangélico, que denota uma preocupação com a formação humanística de seus alunos, no sentido de formar antes seres humanos conscientes do que meros profissionais especialistas em técnicas.

No Colégio Londrinense, o foco nas atividades externas às salas de aula, que visam congregar alunos, pais e professores, é tão valorizado quanto a transmissão de conteúdos. O gosto pelo esporte e pelas artes, assim como a capacidade de viver em sociedade e saber lidar com diferenças, é fomentado na formação de crianças e adolescentes, visto que os profissionais que aqui atuam estão cientes de que, nesta idade, a personalidade e o caráter do indivíduo são decisivamente constituídos.

Todo o Instituto Filadélfia sofreu, ao longo das últimas décadas, constantes aperfeiçoamentos em sua área física e infra-estrutura, que no caso da UniFil constituiu uma significativa expansão, inclusive na oferta de cursos. Na década de 80, o Centro abriu faculdades de Enfermagem, Arquitetura e Urbanismo, Tecnologia em Processamento de Dados e Nutrição. Nos anos 90, foram oferecidos também cursos de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Biológicas. Numa ação coerente com seu intento de se aperfeiçoar constantemente, a UniFil também constituiu, na década de 80, a Coordenadoria de Pós-Graduação. Em 1985, os graduados do ensino superior de Londrina passaram a ter opções de especialização em Educação, Enfermagem, Informática, Administração, Arquitetura e Urbanismo e Nutrição.

A elevação do Cesulon a Centro Universitário ocorreu em 1o de junho de 2001, transformado em UniFil, com o Dr. Eleazar Ferreira tomando posse como reitor. Um pouco mais tarde, em julho, a instituição recebe a autorização oficial para a implantação do curso de Direito, uma ambição antiga, que iniciou suas aulas ainda em julho. Um total de 2700 estudantes universitários compõem a população discente no ano de 2001, distribuídos pelos 18 cursos de graduação, num corpo docente de 260 professores. Destes, a grande maioria já atingiu níveis mais elevados de qualificação profissional, obtendo títulos de especialistas, mestres e doutores.

A UniFil já nasce, portanto, grande, e redimensiona sua importância para a sociedade londrinense com atividades de extensão e pesquisa. A extensão consiste em prestar serviços à comunidade, com a preocupação particular de atender comunidades carentes, num trabalho que, além de proporcionar inegável ajuda social, possibilita que alunos de diferentes cursos como Enfermagem, Nutrição e Arquitetura e Urbanismo tenham acesso a realidades com as quais irão se deparar no mercado de trabalho.

Na área de pesquisa, acadêmicos e docentes da UniFil têm se empenhado na construção de novos conhecimentos, de forma a contribuir com toda a humanidade, na medida em que os resultados obtidos são potenciais fontes de benefícios à vida cotidiana. Com tantas qualidades, o Centro Universitário Filadélfia adquire toda a legitimidade para sonhar crescer. Até 2004, a meta é aumentar o número de alunos para 10 mil.

Sem dúvida, um desempenho dessas proporções seria a coroação de um processo responsável e sério de evolução e preocupação com a atualidade, que caracterizou toda a trajetória do Instituto Filadélfia, que, da educação infantil à pós-graduação, é uma referência no ensino na cidade de Londrina. E que hoje se orgulha dos profissionais e cidadãos em cuja formação decisivamente contribuiu; estímulo para que este trabalho de qualidade siga sua rota ascendente.

Sob a benção de Deus, caminhamos, fazendo desta instituição um sinal de Sua presença para os povos.